Muitos dos bairros mais caros da América Latina viram os preços por metro quadrado subir em 2021, representando uma medida de recuperação dos preços imobiliários afetados em 2020 devido à pandemia global.
De acordo com um estudo da Properati – uma plataforma imobiliária ativa na Argentina, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai – dos 12 bairros “exclusivos” que apareceram tanto nas listas de 2020, como nas de 2021 dos bairros mais caros da América Latina, oito viram os preços subirem no ano passado.
Somente Ipanema (Rio de Janeiro, Brasil), El Prado (Barranquilla, Colômbia), La Carolina (Quito, Equador) e Samborondon (Guayaquil, Equador) testemunharam quedas nos preços por metro quadrado entre 2020 e 2021, sendo Samborondon o único bairro a registrar uma queda de mais de 5%.
Os maiores aumentos, entretanto, foram vistos em Pance (Cali, Colômbia) e Vitacura (Santiago, Chile), que viram os preços subirem 24% e 20% respectivamente.
Carrasco (Montevidéu, Uruguai) e Chico (Bogotá, Colômbia), cada um viu os preços subirem mais de 10%, assim como Bosques de Las Lomas (Cidade do México), embora não tenham aparecido na lista de 2020. Puerto Madero, em Buenos Aires, continuou sendo o bairro mais caro da região por uma margem significativa, tanto em 2020 como em 2021.
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O estudo dos bairros mais caros da América Latina inclui um total de 16 bairros “exclusivos” e lista separadamente os 16 bairros mais caros da “classe média”. Em cada caso, apenas 12 bairros aparecem nas listas de 2020 e 2021, com as flutuações de preços fazendo com que alguns bairros sejam excluídos e outros incluídos.
Por exemplo, enquanto Barranco na capital peruana Lima aparece na lista de bairros exclusivos de 2020, no ano seguinte aparece o bairro vizinho de San Isidro, porque os preços ali haviam subido acima dos de Barranco.
Segundo os autores do estudo, ele se baseia em uma análise de 35.000 imóveis em diferentes cidades da região, com aqueles reunidos em países onde a Properati não faz negócios – Brasil, Chile e México – obtidos de fontes externas, mas verificados internamente.
Bairros mais caros da América Latina: as áreas de classe média têm pioras
Enquanto a maioria dos bairros exclusivos viu os preços subirem, o estudo mais recente pinta um quadro diferente para os bairros de classe média, com metade dos bairros da lista de 2021, registrando declínios ano após ano, incluindo sete dos 12 bairros que também constavam da lista de 2020.
As quedas mais significativas foram observadas na Argentina, onde os bairros de Caballito (Buenos Aires) e General Artigas (Córdoba) viram os preços caírem 11%, enquanto El Salado (Cuenca, Equador) e Jesús María (Lima, Peru) viram 7% de queda.
O aumento mais significativo entre os bairros de classe média foi visto em Ñuñoa (Santiago, Chile), onde os preços aumentaram 28% entre 2020 e 2021. La Flora (Cali, Colômbia) e San Jerônimo Lidice (Cidade do México), enquanto isso, ambos viram os preços subirem 24%.
Vale notar que, enquanto oito das 16 zonas de classe média incluídas neste estudo dos bairros mais caros da América Latina testemunharam quedas nos preços entre 2020 e 2021, em cinco delas a queda não excedeu 5%, incluindo três zonas onde os preços caíram apenas 1%.
Além disso, no estudo de 2020, um total de 11 dos 16 bairros listados viu quedas no ano anterior, sem que nenhum bairro tenha registrado aumento. Assim, embora os bairros de classe média tenham se saído pior que seus pares exclusivos, os resultados ainda demonstram uma melhoria do mercado imobiliário.
Além disso, com base nos resultados tanto para bairros exclusivos como de classe média, algumas cidades se destacam pelo forte crescimento em seus mercados imobiliários.
Estas incluem Santiago do Chile, Cidade do México, Montevidéu, capital do Uruguai, e as cidades colombianas de Bogotá e Cali, que testemunharam aumentos percentuais de dois dígitos nos preços imobiliários para ambos os tipos de bairros.
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