Durante o surto de COVID-19, foram assumidos compromissos entre a Nova Zelândia, Cingapura e vários parceiros comerciais importantes. Esses compromissos incluem principalmente as linhas de comércio que eles têm.
A pandemia gerou interrupções significativas na economia global e no comércio mundial, já que a produção e o consumo estão atrasados em todo o mundo. As empresas estão enfrentando desafios significativos e precisam se adaptar rapidamente. Muitos governos estão tentando orientar sua economia durante essa crise com várias medidas.
Recentemente, a Nova Zelândia e Cingapura concordaram em apoiar suas linhas comerciais. Eles deram as boas-vindas ao Canadá, à Austrália, ao Chile, a Brunei e a Myanmar para manter as cadeias de suprimentos abertas e remover quaisquer medidas restritivas de comércio existentes em bens essenciais. Esse acordo apóia as tentativas recentes que o país fez para impulsionar o comércio com os principais parceiros latino-americanos.
Relações comerciais entre a Nova Zelândia e parceiros asiáticos
Cingapura é um dos maiores parceiros comerciais da Nova Zelândia e o sétimo maior mercado de exportação. A maioria das empresas neozelandesas exporta para Cingapura como um ponto de entrada estratégico e uma sede regional para um maior envolvimento com a China e a Índia.
Além disso, em 2000, Cingapura e Nova Zelândia concordaram em assinar uma CEP (Closer Economic Partnership, Parceria Econômica Mais Próxima) para impulsionar as exportações da Nova Zelândia para Cingapura. Essas exportações foram multiplicadas nos últimos 10 anos e aumentaram em mais de 50%, de acordo com a NZTE (New Zealand Trade and Enterprise).
Os principais compromissos assumidos envolvem a remoção de restrições comerciais. Nesses tempos difíceis, esses países querem facilitar o comércio, pois a economia mundial está sendo afetada significativamente. Esses compromissos assumidos são aplicados principalmente no comércio de suprimentos médicos.
Canadá, Austrália, Chile, Brunei e Myanmar aderem à iniciativa
Recentemente, Canadá, Austrália, Chile, Brunei e Myanmar se juntaram à Nova Zelândia e Cingapura, firmando novos compromissos entre a Nova Zelândia, Cingapura e os principais parceiros comerciais. Esses compromissos se concentram em manter a cadeia de suprimentos aberta e começar a remover restrições comerciais, como tarifas comerciais, cotas e impostos. O foco principal das mudanças se aplica aos suprimentos médicos que os países podem estar buscando para apoiar sua resposta à COVID-19.
O Ministro do Comércio e do Crescimento das Exportações da Nova Zelândia, David Parker, anunciou: “Eu dou as boas-vindas ao compromisso assumido pelo Canadá, Austrália, Chile, Brunei e Myanmar, que se juntaram à Nova Zelândia e a Cingapura para ajudar a garantir que nossos cidadãos possam ter acesso a produtos e suprimentos médicos importantes de que precisamos neste momento de crise global”. É importante manter as linhas de comércio abertas entre esses parceiros importantes, especialmente por meio de frete aéreo e marítimo, para facilitar o fluxo de mercadorias que inclui esses suprimentos essenciais.
Valor dos principais parceiros comerciais da Nova Zelândia
Em 2019, a Nova Zelândia enviou US$ 38,2 bilhões em mercadorias ao redor do mundo. A Nova Zelândia é a 57ª maior economia exportadora do mundo e cerca de 58% das exportações da Nova Zelândia em 2019 foram enviadas para os mercados asiáticos e 15,5% foram para outros importadores da Oceania. A Nova Zelândia enviou 11,2% de mercadorias para a América do Norte e 9,9% para a Europa. Em 2019, 76,8% das exportações da Nova Zelândia foram entregues aos 15 parceiros comerciais importantes a seguir:
- China, US$ 11 bilhões (28,8%)
- Austrália, US$ 5,2 bilhões (13,6%)
- Estados Unidos, US$ 3,6 bilhões (9,4%)
- Japão, US$ 2,3 bilhões (6%)
- Coreia do Sul, US$ 1,1 bilhão (2,9%)
- Reino Unido, US$ 953,1 milhões (2,5%)
- Hong Kong, US$ 810,3 milhões (2,1%)
- Taiwan, US$ 770,2 milhões (2%)
- Malásia, US$ 695,7 milhões (1,8%)
- Indonésia, US$ 685,8 milhões (1,8%)
- Cingapura, US$ 677,8 milhões (1,8%)
- Tailândia, US$ 642 milhões (1,7%)
- Filipinas, US$ 564,6 milhões (1,5%)
- Alemanha, US$ 543,8 milhões (1,4%)
- Vietnã, US$ 523,4 milhões (1,4%).
As linhas comerciais da Nova Zelândia com países como Cingapura são de extrema importância, pois os mercados asiáticos desempenham uma grande parte do plano de exportação da Nova Zelândia. Cingapura oferece um centro útil para a distribuição de mercadorias na região. O governo da Nova Zelândia também está buscando mais oportunidades em regiões emergentes como a América Latina.
Relações comerciais da Nova Zelândia com a América Latina
A Nova Zelândia é muito dependente do comércio internacional. Portanto, a América Latina é um parceiro comercial muito importante, pois o continente obtém muitos recursos úteis. A nação das ilhas do Pacífico está negociando um acordo comercial muito importante, chamado Aliança do Pacífico. Essa aliança é formada por Chile, Colômbia, México e Peru, mercados importantes na região. Esse acordo se baseará em acordos existentes, como o CPTPP, com o objetivo de remover ainda mais as barreiras ao comércio.
Além disso, a Nova Zelândia faz parte do grupo de Cairns, que é importante para reunir empresas exportadoras de produtos agrícolas. Os países que fazem parte desse grupo são Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Paraguai, Peru, Filipinas, África do Sul, Tailândia, Uruguai e Vietnã. O grupo trabalha para remover os subsídios à exportação e melhorar o acesso ao mercado para os exportadores agrícolas.
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A pandemia da COVID-19 está afetando muitas empresas e economias em todo o mundo. Os governos estão tentando assumir compromissos com suas linhas comerciais entre a Nova Zelândia, Cingapura e os principais parceiros comerciais da América Latina, Ásia e América do Norte. As empresas podem buscar novas oportunidades comerciais a fim de diversificar seus canais e conquistar novos mercados consumidores.
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